Porque eu ainda uso Slackware?

Essa postagem vai sem vídeo! Vai para aumentar a quantidade de informação na Internet sobre essa versão do GNU/Linux, uma das mais antigas distribuições ainda mantidas.

Eu não comecei tão cedo assim na informática, mas na época meu Pentium acho que 166Mhz tinha HD 1.2GB, bem menos do que os 6GB de RAM do meu OnePlus que uso para escrever. Na época, não me recordo com qual versão, mas comecei a ter contato com algo além do Windows (que também me era novo, depois de um curso de 3.11 e um PC novo com Win95).

Já comecei no Slackware, baixando um monte de disquetes em uma conexão discada, e apavorei e puxei o cabo da tomada quando alguém em algum canal do IRC de um scan na minha máquina e falou tudo o que eu rodava! Nem sabia nada de nada.

De lá para cá eu aprendi sobre segurança, servidores, firewalls, e mais um monte de coisa. Escrevi alguns tutoriais e até fiquei um tempo sem mexer por conta da marvada da tendinite.

Dias atrás liguei de novo o notebook de 2007 com Slackware 14.2 e ao invés da lesma do Windows 7 que roda nele, está lá o pinguinzinho firme e forte, liso. Compilei uns programas que não achei prontos e matei um pouco da saudade.

Então vamos lá voltar no começo. Religiosidade à parte eu gosto da sensação boa de fazer as coisas rodarem. Controlar as alterações e, de brinde, ter um sistema estável, seguro e que eu sei o que está rodando. É difícil? Eu acho prazeroso.

Eu tenho um raspberry pi 3 com Debian e é legalzim rodar um apt-get e instalar tudo pronto, mas ainda procuro usar o bom e velho shell e o vi. É paixão antiga que só foi ameaçada pelo OpenBSD. Esse tem meu respeito e admiração.

Ainda vou fazer um vídeo no canal sobre Slackware e talvez sobre OpenBSD. Mas enquanto isso fica aqui meu convite. Baixe ele e experimente, mesmo que seja só para conhecer. Vai valer a pena!

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