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Emoção versus dinheiro

O texto de hoje tem tudo de finanças e tudo sobre responsabilidade! Talvez você ache que educação financeira, dinheiro, dívidas, lucro, e todo o resto que cerca o caminho para a idependência financeira seja matemático, fixo, calculável, mas não é bem assim. Para iniciar, a Economia, não é uma ciência exata, mas sim, uma ciência social: " A Ciência Econômica é uma ciência social, que estuda o funcionamento da Economia Capitalista, sob o pressuposto do comportamento racional do homem econômico, ou seja, da busca da alocação eficiente dos recursos escassos entre inúmeros fins alternativos." Essa definição, extraída do site da FEA - USP, nos traz alguns pontos interessantes, como os termos "pressuposto comportamento racional" e "recursos escassos". Veja bem, as suas decisões econômicas não são pura matemática, mas sim emocionais, influenciadas pelos seus desejos, pelo círculo social em que você se encontra, suas crenças, a necessidade ou não de mostrar sucesso

Elimine as dívidas

Se existe uma dica que posso lhe dar nesse momento, e que com certeza você já deve ter até ouvido diversas vezes, é que corte todas as suas dívidas, o mais urgente possível. Esse é, provavelmente, o pontapé inicial mais comum entre as orientações para se organizar a vida financeira, e posso lhe dizer pela prática, que a prática não é tão simples. Isso pode até ser comprovado em uma pesquisa rápida no Google pela expressão "endividamento brasileiro": a primeira resposta, neste momento, é de um índice de mais de 77% de endividamento na população brasileira. Esse número pode estar errado, pode estar exagerado, ou talvez não. Neste momento não é tão importante o dado numericamente correto, mas os efeitos do endividamento, e alguns motivos pelos quais ele acontece. Antes de entrar nos detalhes, quero compartilhar uma conclusão a que cheguei há vários anos, quando tive minha primeira empresa e era um dos responsáveis pelo financeiro: ao pagar as contas em atraso, tínhamos o prejuíz

Investimentos - Avalie os riscos além dos ganhos

Nada é somente positivo! A Internet nos deu a possibilidade de acessar conhecimentos que antes demoravam muito para chegar, ou nem chegariam, nos permitindo acesso a informações em tempo real. Mas será que você está utilizando esses dados da forma mais adequada, por exemplo para tomar suas decisões financeiras, como nos seus investimentos? Minha primeira recomendação, mesmo que esta não seja sua ocupação principal, é que você busque um mínimo de conhecimento sobre dinheiro (use a Internet em boas fontes); educação financeira básica, e um pouco do avançado, se possível. Há um ditado que já ouvi algumas vezes, que diz que todo dia um esperto e um bobo se encontram no centro da cidade para fazer negócio. Verdade ou mentira, é bom que você tenha um mínimo de preparo para avaliar as opções disponíveis. Vou deixar aqui minha contribuição, com alguns insights sobre o tema lhe ajudar. Primeiramente, vamos citar alguns termos: custo de oportunidade, risco, alavancagem, percentual de ganho e te

Separe as contas

Ao tentar ajustar o financeiro, é comum encontrar dificuldade para manter o direcionamento inicial, após entender o quanto existe de receita e despesa, e definir os objetivos, sejam de curto, médio ou longo prazos. Um dos motivos é a falta de costume em se registrar as informações, o que hoje pode ser contornado por aplicativos, inclusive disponibilizados pelos próprios bancos. Um outro motivo bem comum, é misturar o dinheiro, para as várias destinações. E, neste ponto, fica a recomendação de separar as contas. Se você é empreendedor, inclusive, recomendo separar as contas pessoais das contas da sua empresa. A razão básica para este problema, é que, sobretudo se você está no início da sua organização, e provavelmente ainda não tem disciplina ou um hábito criado para manter as coisas em dia, a probabilidade de você usar uma receita que seria destinada para uma atividade, em outra, será grande. Com a quantidade de bancos hoje disponíveis, quase todos com opções de contas sem tarifas, fic

MEI - Micro Emprendedor Individual

O MEI, ou Micro Empreendedor Individual, de forma resumida e simplista, é um meio de você abrir uma empresa, com cadastro de CNPJ e vários benefícios associados, de forma bem mais simples e com menor burocracia, e menor custo. O cadastro, inclusive, é feito pela Internet. Como há muitos detalhes, recomendo acessar a página oficial do Governo Federal, no endereço https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor . Na dúvida, basta pesquisar o termo MEI nos mecanismos de busca, que será uma das primeiras páginas expostas. Lá você vai encontrar informações sobre restrições, benefícios, um FAQ com as perguntas mais frequentes e, caso siga em frente, inclusive o acesso aos sistemas para declaração, pagamento de imposto mensal, e outros. Recomendo que, antes de se cadastrar, dê uma conferida na lista de ocupações permitidas, assim como nos prós e contras, para avaliar se esta opção é viável para você. Se você já trabalha como autônomo, ou pensa em trabalhar para si mesmo, mas não qu

Empreenda

 Se você pesquisar o significado de empreender, provavelmente vai encontrar diversas definições similares, em que estarão presentes referências à necessidade de ação e, também, a um certo grau de dificuldade na tarefa envolvida. Em poucas, ou praticamente em nenhuma das que achei, há restrição à idéia de criar uma empresa. Porque isso é importante, e o que isso tem a ver com o caminho pela independência financeira? Lembre-se dos textos anteriores (se não os leu, fica aqui o convite), de que a conta só vai fechar quando a receita for maior do que a despesa. Se é assim, é lógico se chegar à conclusão de que é preciso aumentar as receitas, seja ela uma única ou várias. Seguindo o direcionamento dos conceitos, relacionados à ação e à dificuldade, temos dois caminhos possíveis, analisando de forma simplificada. No primeiro, suponhamos que você seja funcionário, seja público ou privado, e não pretende desenvolver nenhuma outra atividade. Existe como você melhorar o seu rendimento mensal? A r

Mentalidade de escassez versus mentalidade de abundância

 Sua meta não pode ser apenas economizar. Já comentei em textos anteriores sobre a importância de se aumentar a receita, e vou reforçar esse ponto, em cima de uma das recomendações mais comuns sobre educação financeira, que é a de que você deve gastar abaixo do que ganha e, como primeira medida para sanear as contas, deve reduzí-las. Eu diria que esse pensamento anda meio de mãos dadas com a recomendação de "fuja do risco", e vou explicar o porquê ele alimenta uma mentalidade de escassez, que vai lhe impedir de atingir a independência financeira. Um ponto importante sobre o crescimento, inclusive o financeiro, é que ele vem através do autoconhecimento e autodesenvolvimento, que nos dá as ferramentas necessárias para conseguir enxergar que os nossos sonhos podem ser realizados. O que acontece quando você internaliza a idéia de que o único caminho para o crescimento é não gastar? Você aceita o fato, que você mesmo criou (ou que aprendeu no processo educacional da sociedade), de