A caminho da independência financeira

 Se você pesquisar o significado de empreender, provavelmente vai encontrar diversas definições similares, em que estarão presentes referências à necessidade de ação e, também, a um certo grau de dificuldade na tarefa envolvida. Em poucas, ou praticamente em nenhuma das que achei, há restrição à idéia de criar uma empresa. Porque isso é importante, e o que isso tem a ver com o caminho pela independência financeira? Lembre-se dos textos anteriores (se não os leu, fica aqui o convite), de que a conta só vai fechar quando a receita for maior do que a despesa. Se é assim, é lógico se chegar à conclusão de que é preciso aumentar as receitas, seja ela uma única ou várias. Seguindo o direcionamento dos conceitos, relacionados à ação e à dificuldade, temos dois caminhos possíveis, analisando de forma simplificada. No primeiro, suponhamos que você seja funcionário, seja público ou privado, e não pretende desenvolver nenhuma outra atividade. Existe como você melhorar o seu rendimento mensal? A r

 Sua meta não pode ser apenas economizar. Já comentei em textos anteriores sobre a importância de se aumentar a receita, e vou reforçar esse ponto, em cima de uma das recomendações mais comuns sobre educação financeira, que é a de que você deve gastar abaixo do que ganha e, como primeira medida para sanear as contas, deve reduzí-las. Eu diria que esse pensamento anda meio de mãos dadas com a recomendação de "fuja do risco", e vou explicar o porquê ele alimenta uma mentalidade de escassez, que vai lhe impedir de atingir a independência financeira. Um ponto importante sobre o crescimento, inclusive o financeiro, é que ele vem através do autoconhecimento e autodesenvolvimento, que nos dá as ferramentas necessárias para conseguir enxergar que os nossos sonhos podem ser realizados. O que acontece quando você internaliza a idéia de que o único caminho para o crescimento é não gastar? Você aceita o fato, que você mesmo criou (ou que aprendeu no processo educacional da sociedade), de

 Se você quer crescer o seu financeiro ao longo do tempo, ou estancar as perdas, é fundamental que tenha uma compreensão à respeito do que vêm a ser os juros. Assim como no último texto, em que comentamos sobre receitas e despesas, se você está começando a organizar as suas finanças, não há necessidade, nesse momento, de entrar nos detalhes dos cálculos matemáticos de juros simples e compostos. De forma a facilitar o entendimento, imagine que você resolva alugar uma casa, ao invés de comprar. A casa não é sua mas, em geral, para morar nela, você vai pagar um aluguel ao proprietário. Todos mês, em data pré estabelecida, você vai desembolsar a quantia do aluguel, de forma a manter o uso do imóvel. Se você precisa de dinheiro, o funcionamento é similar. Você vai geralmente ao banco, e contrai um empréstimo. Para usar esse dinheiro do empréstimo por um tempo, todo mês você vai pagar um aluguel sobre o dinheiro em uso (nesse momento desconsidere demais taxas, como de cadastro, e outras). Es

 Vamos começar a colocar a mão na massa? Por mais básico que possa parecer, entender sobre o que são receitas e despesas é fundamental para um dia chegarmos à tão sonhada independência financeira! De forma bem simplista, a vida financeira das pessoas, e também das empresas, funciona como uma balança: de um lado o sinal positivo e do outro o negativo. O equilíbrio ou desequilíbrio dessa balança vai determinar se você sua saúde financeira é boa, ruim ou se está no zero a zero. Vamos falar primeiro das receitas, ou o lado positivo. Para entrar dinheiro na sua carteira, você tem algumas opções, como: vender o seu tempo, se for trabalhar para alguém, seja de forma braçal ou com o seu conhecimento, empreender seu próprio negócio, receber receita passiva ou ativa, como aluguéis (que podem ser ativo, se você administra o imóvel, ou passivo, se delega e apenas recebe "sem esforço"), dividendos, e, até mesmo, uma aposentadoria, que você investiu ao longo da vida, seja de forma privada

 Antes de entrar na parte técnica, nos números e nos milhões que vamos ganhar, quero abordar um assunto que vejo ainda tratado de forma velada, sobretudo em épocas de descontos e cursos milagrosos diversos. Venha ser rico, venha ganhar X reais por dia/mês/ano, venha atingir o sucesso financeiro e andar de carro importado e morar na praia do Instagram como eu. Essa propaganda toda é muito legal, porém esconde uma coisa importante: o tempo de preparo. O ser humano não nasce correndo; ele nasce todo mole, aí aprende a segurar o pescoço, começa a ficar em posição de engatinhar, só depois engatinha, começa a se levantar apoiado, dá seus primeiros passos, anda torno, cai, levanta, cai, levanta, e alguns nem chegarão a correr com a destreza de um atleta. Porque o nosso financeiro seria diferente? Como esperar virar profissional ou ficar rico, com um curso de final de semana? Tudo exige preparo e o preparo leva tempo. No jogo das receitas e despesas, é preciso fazer o seu dinheiro ficar forte

Como sequência dos vídeos já feitos no canal Kanso Tech, no YouTube (se não conhece, acesse: Canal Kanso Tech , estou começando aqui uma série de textos com o objetivo de colocar a cabeça para pensar, sobre o tema educação financeira. Alterei o título do blog para "A caminho da independência financeira" e, por isso, achei legal começar falando um pouco sobre o que entendo por independência financeira, e o conceito de "rico", que muita gente confunde por aí. Primeiramente, ser independente, em sentido amplo, significa não depender de ninguém, mas é claro que no contexto social, e, sobretudo, no viés financeiro, não há como não depender de nada ou alguém, porque vivemos em grupo. Mas é importante entender que, nessa linha, não depender significa não ficar preso às decisões de outrem, e, assim, poder decidir e direcionar seus próprios caminhos. É importante aqui já entrarmos na definição do que é ser rico. Tenho mencionado em alguns vídeos que ser independente e rico f