Treinando uso de Prompt - Usando IA como coach
Já teve vontade de receber uma orientação qualquer, mas não tinha ninguém à disposição para ajudar? E se você pudesse perguntar para "alguém" que tem uma base de conhecimento bem grande, embora não saiba muito bem qual seria o resultado?
Essa semana eu tive alguns desafios tentando melhorar códigos de automação, usando Copilot e ChatGPT. Na minha opinião, há alguns pontos de melhoria,porém recebi informações valiosas, que ajudaram a dar alguns passos. O que notei de interessante, é que muitas vezes a resposta é ruim, porque a pergunta também o é.
Pareceria óbvio, se levássemos para as relações pessoais, porque, se não nos comunicamos com clareza, não somos entendidos e nosso interlocutor não nos responde da melhor forma. Mas, sei lá porque, temos a tendência de achar que computador faz milagres. Acontece que a tal da IA é programada por humanos e o tal "prompt", nada mais é do que um canal de comunicação. Logo, quanto mais claros somos na entrada das informações, melhor será a saída.
Ok, mas aí me veio a curiosidade: e se eu usasse o ChatGPT para tirar algumas dúvidas sobre desenvolvimento, carreira e outras coisas? Então foi o que eu fiz, e gostaria de comentar alguns resultados.
Inicialmente, é surpreendente o quanto já caminhamos. Conversar com o prompt do ChatGPT, por mais que me lembre daquela piada antiga "já deu bom dia para o seu computador hoje?", dá uma sensação estranha de que tem um humano do outro lado. O feedback recebido, as informações, as dicas de pontos de melhoria, por mais que muitas vezes pareçam mecânicas, surpreendem pela clareza e pela quantidade de informações em um só lugar.
O que antes demandaria um esforço absurdo, busca em diversas fontes, ou mesmo a necessidade de consultar especialistas, está ao alcance das mãos ou, ao alcance do prompt. E aqui mora o perigo; ou a oportunidade. Se quanto melhor a entrada, melhor a saída, isso significa que o computador não faz mágica. De certa forma, ele funciona como um "eco".
Veja bem, nesse meu teste, posso lhe dizer que é possível usar a IA como coach, como um especialista para tirar as dúvidas, para facilitar a elaboração de alguma coisa, mas, inevitavelmente, você vai precisar saber se expressar. Além disto, talvez mais importante do que o que se oferece como material para busca, é saber interpretar a saída.
Só porque é chamada de inteligência, não significa que as respostas são perfeitas e livres de falhas, até porque, se foi escrita por humanos falhos, pela lógica, tem falhas. Cabe a nós, enquanto operando o prompt, receber as respostas e passar pelo crivo da lógica, razão, conhecimento prévio ou mesmo entender que precisamos de mais conhecimento que, em algumas situações, poderá até ter as fontes sugeridas pela própria IA.
Minha opinião. Fiquei positivamente surpreso! Acho que, sabendo como utilizar, as IAs podem ser uma mola propulsora em diversos sentidos, atuando como facilitadoras em diversas áreas, mas ainda acho que não dá para ficar livre dos bons e velhos humanos.
Todavia, como se diz no dito popular, eu já colocaria "as barbas de molho", caso você ainda não tenha idéia de nada do que falei aqui, porque a automação não é novidade, e tenho certeza de que ainda vai evoluir muito. Para mim, quem estiver no prompt, terá mais chances de se fazer compreender e ser compreendido.
E você? Já usou alguma IA?
Excelente ponto de vista, André! Vejo o quanto a IA pode nos auxiliar no dia a dia e servir quase que como um acervo, ou "alguém" ou algo que podemos consultar em nossa rotina. De fato, é necessário um conhecimento prévio para saber o quê e como perguntar, e aí que entra o aspecto que somente os humanos são capazes de dominar, a curiosidade! Sem a curiosidade pelo novo não é possível alcançar novos patamares e alcançar evoluções (sejam elas tecnológicas ou não). Portanto, a IA pode ser poderosa e, ao longo do tempo, alcançar maior acurácia em suas respostas, porém acredito somente o ser humano será capaz de saber o quê e como inovar.
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